quinta-feira, 26 de março de 2009

Treino da selecção em Castanheira de Pêra

A foto de grupo



Ajuda aos mais experientes!

Magnífico exemplar

A devida devolução

As provas dos devoradores (Corvos Marinhos)

Com vista à preparação para o campeonato do mundo da Escócia a selecção portuguesa constituída pelo seleccionador Diamantino Domingues e pelos atletas Paulo Morais (ausente no treino), Nuno Duarte, António Rodrigues, Manuel Pedroso e Hélder Rodrigues deslocaram-se a Castanheira de Pêra para aproveitar as magníficas condições para treinar a pesca embarcada.

A necessidade deste tipo de treinos prende-se com nossa pouca experiência neste tipo de pesca (quase não se pratica em Portugal), e pelo facto do campeonato do mundo da Escócia ser constituído por quatro (de cinco) provas de lago de barco.

O treino podia ter corrido melhor não fosse a invasão de Corvos Marinhos que destruíram num ano o que o clube e os seus responsáveis construíram em vários. De milhares de trutas que foram repovoadas ao longo dos anos poucas restam e mesmo as grandes apresentam feridas dos bicos dos pássaros (como no exemplar apresentado que nem os cerca de 70 cm lhe safaram de uma bicada).
Mesmo este tamanho de truta tinha uma ferida de alto a baixo no lombo. Mas desconfio que gorda como estava, ela própria comeu o Corvo, ah, ah, ah, ah,...

É com enorme tristeza que vemos dia após dia a destruição dos nossos rios por estas espécies (dois tipos de Corvos Marinhos) invasoras.
Por toda a Europa há um plano de controlo demográfico das espécies, e em Portugal? De que estamos à espera?
Interessa também referir que todos os presentes são sócios da Associação Portuguesa de Pesca à Pluma.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Que paisagem!

A varejar ou aos ninhos? AH!AH!AH!

Que bonita.

Dando tudo!

A pureza justifica a postura.


Após um café bem tomado em pleno local de pesca lá fomos tentar pescar as primeiras trutas da época.
O tempo não ajudava mas com várias camadas de roupa e impermeável tudo se resolve. Excepto os buracos nos “waders”.
Depois de muitas tentativas lá vem uma truta envergonhada comer a mosca, mas, descravou-se ao ver tal ser estranho que não via a alguns tempos. Uma tentativa mais, entra uma truta que recusou a mosca pelo facto de ter sido mal apresentada. E nunca mais se mexeu à mosca, excepto para fugir a toda a velocidade. Umas tentativas mais e lá sobe uma truta (a da foto) à seca permitindo finalmente a prova da sua existência.
Já no final do dia entra outra truta à seca que também é retirada.

Resumindo, foi um dia magnificamente passado num quadro natural do mais bonito que conheço, só as trutas não ajudaram, ou, a mestria de quem as tentou enganar ficou muito aquém da necessidade (acredito mais nesta hipótese).

Em relação ao rio e à sua envolvente vou citar umas palavras de um dos pescadores mais famosos de Espanha e participante habitual na selecção. “O rio Ceira é um dos rios mais bonitos que conheci em toda a minha vida” (Pablo Castro Pinos).
Fica a promessa de nova tentativa.