MAIS UM TRABALHO IMPAR DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PESCA À PLUMA

No passado mês de Novembro desenvolveu-se um congresso sobre a Gestão do desporto na Universidade da Beira Interior na Covilhã.

À semelhança do ano anterior a Associação Portuguesa de Pesca à Pluma foi convidada para apresentar um trabalho sobre as potencialidades deste tipo de pesca e as suas repercusões no desenvolvimento regional.

Muito nos orgulhamos no reconhecimento que esta Universidade tem dado ao nosso trabalho e principalmente à importância que a Pesca à Pluma aos Salmonídeos pode ter nas regiões mais desfavorecidas em termos económicos, mas, previlegiadas em recursos naturais.

Parece estar bem encaminhado para futuramente iniciar-se um trabalho de recuperação (ímpar em Portugal) num dos rios da nossa bela Serra da Estrela.

A comprovar este caminho foi o pedido à nossa associação de contactos com universidades estrangeiras para eventualmente se estabelecerem parcerias com outros países onde estes trabalhos têm decadas de desenvolvimento.

Congratulamo-nos que a Universidade da Beira Interior se posicione futuramente na vanguarda da recuperação de recursos hídricos em Portugal.

Portanto, associados e simpatizantes da Pesca à Pluma, este é mais um trabalho que está na sua génese, que demora o seu tempo, mas contamos com todos os pescadores que queiram ajudar no desenvolvimento desta pesca, na protecção e recuperação dos recursos hídricos em Portugal.

CAMPEONATO DO MUNDO DE JUNIORES PORTUGAL

A NOSSA SELECÇÃO

O MELHOR EXEMPLO DE COMO SE PESCA

UMA DAS NOSSA CONTROLADORAS


BRUNO A RECUPERAR FORÇAS

OS NOSSOS ATLETAS A GANHAR ENERGIA

Aqui deixamos umas fotos para recordar o Campeonato de Mundo de Pesca à Pluma em Portugal 2008.

É a nossa juventude, é a nossa esperança. Contamos com eles para dar mais uns passos na evolução da pesca à pluma, na preservação dos nossos rios e das nossas trutas.

Esperamos que possam contagiar o entusiasmo que mostraram aos seus amigos e amigas.

Em próximas actualizações publicaremos mais imagens de pesca.

Treino da selecção em Castanheira de Pêra

A foto de grupo

Ajuda aos mais experientes!

Magnífico exemplar

A devida devolução

As provas dos devoradores (Corvos Marinhos)

Com vista à preparação para o campeonato do mundo da Escócia a selecção portuguesa constituída pelo seleccionador Diamantino Domingues e pelos atletas Paulo Morais (ausente no treino), Nuno Duarte, António Rodrigues, Manuel Pedroso e Hélder Rodrigues deslocaram-se a Castanheira de Pêra para aproveitar as magníficas condições para treinar a pesca embarcada.

A necessidade deste tipo de treinos prende-se com nossa pouca experiência neste tipo de pesca (quase não se pratica em Portugal), e pelo facto do campeonato do mundo da Escócia ser constituído por quatro (de cinco) provas de lago de barco.

O treino podia ter corrido melhor não fosse a invasão de Corvos Marinhos que destruíram num ano o que o clube e os seus responsáveis construíram em vários. De milhares de trutas que foram repovoadas ao longo dos anos poucas restam e mesmo as grandes apresentam feridas dos bicos dos pássaros (como no exemplar apresentado que nem os cerca de 70 cm lhe safaram de uma bicada).

Mesmo este tamanho de truta tinha uma ferida de alto a baixo no lombo. Mas desconfio que gorda como estava, ela própria comeu o Corvo, ah, ah, ah, ah,...

É com enorme tristeza que vemos dia após dia a destruição dos nossos rios por estas espécies (dois tipos de Corvos Marinhos) invasoras.
Por toda a Europa há um plano de controlo demográfico das espécies, e em Portugal? De que estamos à espera?

Interessa também referir que todos os presentes são sócios da Associação Portuguesa de Pesca à Pluma.

Que paisagem!

A varejar ou aos ninhos? AH!AH!AH!

Que bonita.

Dando tudo!

A pureza justifica a postura.

Após um café bem tomado em pleno local de pesca lá fomos tentar pescar as primeiras trutas da época.
O tempo não ajudava mas com várias camadas de roupa e impermeável tudo se resolve. Excepto os buracos nos “waders”.
Depois de muitas tentativas lá vem uma truta envergonhada comer a mosca, mas, descravou-se ao ver tal ser estranho que não via a alguns tempos. Uma tentativa mais, entra uma truta que recusou a mosca pelo facto de ter sido mal apresentada. E nunca mais se mexeu à mosca, excepto para fugir a toda a velocidade. Umas tentativas mais e lá sobe uma truta (a da foto) à seca permitindo finalmente a prova da sua existência.
Já no final do dia entra outra truta à seca que também é retirada.

Resumindo, foi um dia magnificamente passado num quadro natural do mais bonito que conheço, só as trutas não ajudaram, ou, a mestria de quem as tentou enganar ficou muito aquém da necessidade (acredito mais nesta hipótese).

Em relação ao rio e à sua envolvente vou citar umas palavras de um dos pescadores mais famosos de Espanha e participante habitual na selecção. “O rio Ceira é um dos rios mais bonitos que conheci em toda a minha vida” (Pablo Castro Pinos).

Fica a promessa de nova tentativa.

Cansada da luta

Com jeitinho!

Bonita e gorda

A última luta

Finalmente!

Este lugar magnífico fica no Centro de Portugal na vila de Góis.

Todos temos a agradecer a sensibilidade dos dirigentes do município na salvaguarda do rio que passa a seus pés e toda a natureza envolvente.

É com grande satisfação que denotamos a evolução de zonas de pesca com morte para áreas de pesca sem morte.

Na realidade além da protecção das trutas o município constatou seguramente que é muito mais rentável e sustentável a pesca à pluma sem morte.

Outra inovação foi também a permissão de pescar à pluma sem morte quase todo o ano na vila. Portanto, desde que se tenha algum cuidado na identificação dos ninhos de desova e não incomodar os casais a desovar, temos um cenário que nos permite pescar continuamente.

Aqui ficam algumas imagens de pesca à pluma sem morte na Concessão do rio Ceira em Góis.

ONDE SERÁ?

Entre a praia e a pesca.

A postura.

O compromisso civilizacional com a natureza.


A pureza.

O reflexo da nostalgia!

Com a colaboração da Associação Portuguesa de Pesca à Pluma foi possível criar mais um regulamento de concessão de pesca desportiva. Isto à alguns anos atrás.

Foi possível assim criar mais zonas de pesca à pluma sem morte num dos locais mais bonitos de Portugal.
A cristalinidade das suas águas como uma imagem de marca.

Ficam aqui algumas imagens para se deliciarem com a beleza do seu rio em pleno centro da vila.

Vejam se adivinham onde é!

Mais tarde juntamos imagens de pesca e suas trutas.

SERRA DA ESTRELA 2007

O pormenor … não do pescador! Do apoio da sombra. A necessidade...

Prontíssimo … para a foto. E já disfarçado com 4 olhos entre a tecnologia e a pureza.

O Sr. Presidente “envergonhado”! AH!AH!AH!

O recordar duma sessão de pesca com os nossos amigos da APPP da Serra da Estrela. Aqui, perdidos algures entre as giestas as linhas das teias da aranha (deslumbrada pela presença de seres nunca vistos) e as águas cristalinas do maior rio português.

Depois dum belo cabrito assado no forno lá fomos desfrutar duma das paisagens e contexto de pesca mais magnífico que já tive.

Graças a Deus e ao subdesenvolvimento para não termos alcatrão nos kilómetros mais próximos.

2º Encontro de Montagem de Moscas

OS PRIMEIROS PASSOS DO BRUNO

O BIGODE DO ALÍPIO NO APERFEIÇOAMENTO DA TÉCNICA

UM PEQUENO ESCLARECIMENTO

MAIS UM ...

E O NÓ FINAL

Ficam aqui algumas imagens do 2º encontro de montagens de moscas realizado em Lorvão.

Neste encontro tivemos pescadores de "spinning" a iniciar-se na montagem de moscas, pescadores de outras modalidades e um estreante absoluto nesta vertente.

Foi com grande sucesso que o evento se realizou, sendo mesmo o ponto de partida para o Bruno iniciar-se mais afincadamente na modalidade. O rapaz gostou tanto que sentiu a necessidade de entrar em competição para aprender ainda mais. E mais, este ano vai participar no campeonato nacional sénior.

É mais uma prova que com eventos destes conseguimos trazer mais pescadores para a modalidade.

Mais uma iniciativa para o desenvolvimento da pesca à pluma em Portugal.

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BASÓFIAS QUASE NO SEU MELHOR

LOTE 1 - PESCA À PLUMA SEM MORTE (MONDEGO)

LOTE 1 - PESCA À PLUMA SEM MORTE (MONDEGO)

LOTE 1 - PESCA À PLUMA SEM MORTE (MONDEGO)

Este Inverno tem sido recheado de chuva. Segundo as estimativas do Instituto Meteorologia e Geofísica, o mês de Janeiro foi o mais chuvoso dos últimos 30 anos.
Os resultados ficaram à vista de todos, barragens cheias com comportas abertas e rios fora do leito.

Impactos e repercussões nos rios?

Sem dúvida nenhuma que os rios se despejam dos sedimentos acumulados ficando com os fundos com melhor qualidade para as desovas. O problema é que parte dessa desova dos salmonídeos já se tinha efectuado. E esta está perdida.
Por outro lado, pelo facto dos rios saírem do seu leito, provocou a morte de peixes retidos em depressões nos terrenos de cultivo e armadilhas inconscientemente preparadas pelos mais incautos. Não fosse a vigilância permanente dos nossos associados, Associação Mosqueiros do Alva, Clube Desportivo e Cultural de Penacova e Clube de Pesca de Penacova o impacto seria maior.

Temos de criar esta sensibilidade à entidade gestora da concessão do Rio Alva.

Reconhecemos que este ano a descida gradual das águas do Rio Alva ajudou os peixes a aperceberem-se dessa descida e a regressarem ao leito normal. Não sei qual foi a razão, mas, OBRIGADO ENTIDADE GESTORA DA BARRAGEM.

Outro aspecto positivo foi a possibilidade de acesso das trutas às ribeiras mais querenciosas e com melhor qualidade para uma desova segura. Principalmente quando estamos a retratar os grandes rios.

Ficam aqui algumas reflexões sobre os prós e contras da boa disposição do “São Pedro”.